25 de janeiro de 2011

Com ou sem o seu acordo temos de adoptar o Acordo

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, publicada hoje, “determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011 - 2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.
Esta resolução adopta, ainda, o Vocabulário Ortográfico do Português, produzido em conformidade com o Acordo Ortográfico, e o conversor Lince como ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia, disponíveis e acessíveis de forma gratuita no sítio da Internet http://www.portaldalinguaportuguesa.org/.”.

Em muita da comunicação social nacional e local já se aplica este acordo, mas mais tarde ou mais cedo todos vamos ter de nos adaptar.

Luís Brandão

2 comentários:

Inês Seabra disse...

Tenho muitas dúvidas se irei adotar, ou se não irei adoptar coisa nenhuma...
começando mesmo por aí, as consoantes mudas. O acordo é tão claro como isto: o que não se pronuncia não se escreve, o que se pronuncia escreve-se, onde existem dúvidas na pronúncia pode escrever-se das duas maneiras.
Brilhante! Gosto das coisas assim, claras como água. Não há como haver regras bem definidas para nós sabermos o que fazer.

Inês Seabra disse...

Ainda há outras coisas que não entendo, mas os estudiosos da língua deverão saber o porquê.
Se o objectivo é unificar o português escrito (ou pelo menos foi assim que tentaram vender o peixe...) porque vamos alterar a grafia de palavras como concepção, decepção, recepção (conceção, deceção, receção), se no brasil elas irão manter a mesma grafia?
O objectivo era deixar-nos baralhados? Conseguiram.